Em Atirando para matar, Marcos Faerman trabalhou em parceria com o amigo, também repórter, Percival de Souza, na cobertura da morte do metalúrgico Ozeas Antônio dos Santos, em São Paulo, na sua própria casa - pela Rota. Enquanto Marcos ouviu a versão de Amélia, esposa de Ozeas, Percival de Souza entrevistou os policiais da Rota, entre eles o capitão Conte Lopes, que comandou a operação.

Sabotagem também foi uma reportagem policial realizada por Marcos em 1982. Tratava de um caso de sabotagem na Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, em que mil barbeiros, 80 por cento deles infectados com a doença de Chagas, foram libertados da sala de uma pesquisadora do departamento de parasitologia.

No mesmo ano, entrevistou o escritor e roteirista de cinema Jorge Semprún sobre sua militância no Partido Comunista Espanhol, do qual foi dirigente e mais tarde expulso, sua experiência na literatura, no cinema e seus planos ( Semprun ).