O massacre dos indígenas Cinta Larga, acontecido às margens do rio Juruena, no Mato Grosso, em 1963, foi tema da reportagem O dia clareia, os índios dormem. Vai começar o massacre, escrita por Marcos Faerman em 1974. Em 1975, ele publicou duas reportagens com o desenvolvimento do caso: apenas um dos acusados pelo crime foi condenado, e seus mandatários, seringalistas da alta sociedade local, permaneceram livres. São elas, Dez anos para o velho Ramiro, que paga pela chacina dos índios e O Massacre dos Cinta Larga: o que não foi dito no Tribunal.
Escreveu, também em 1975, o texto Alagados, Baía de Todos os Santos: aqui está o perigo que ameaça os pescadores., sobre o envenenamento da população de Alagados, a 30 minutos de Salvador - e um dos locais mais pobres da Bahia - por mercúrio. Esta reportagem foi selecionada por Marcos para integrar sua coletânea Com as Mãos Sujas de Sangue, publicada em 1979 e moveu o jornalista a escrever o texto As palavras aprisionadas, uma reflexão sobre a reportagem.
Outro destaque deste ano é Os habitantes da arquibancada, texto com histórias de torcedores de futebol, entre elas a de Batata, um corintiano suicida (depois personagem de uma reportagem escrita pelo jornalista Caco Barcellos, para o jornal Versus 04). Marcos recebeu, por este trabalho, a menção honrosa na categoria Esportes do prêmio Esso de jornalismo.