Em 1974 Marcos Faerman publicou, no Jornal da Tarde, reportagens sobre temas que lhe foram especialmente caros. O primeiro deles, tratado no texto O dia clareia, os índios dormem. Vai começar o massacre, é a violência contra os povos indígenas, que no Brasil é historicamente cercada de impunidade. No caso, ele escreveu sobre uma chacina de indígenas da etnia Cinta Larga acontecida na década de 1960, no interior do Mato Grosso. Os desdobramentos do caso (o julgamento e a condenação de um dos acusados, mas não dos mandantes do crime, e o assassinato de uma das principais testemunhas de acusação - um padre ligado à defesa dos povos indígenas) foram temas de reportagens de Marcos em 1975 e 1976.
O segundo gira em torno da psicanálise, da psiquiatria e da necessidade de humanização no tratamento de pacientes psiquiátricos. Textos emblemáticos sobre esse assunto são Juqueri. Não há saída deste lugar. Ainda., com histórias do hospital Franco da Rocha, e Receita da dra. Nise para a solidão dos loucos: cães, tinta e pincel., sobre a médica psiquiatra Nise da Silveira, que revolucionou a psiquiatria praticada no país com o uso da arte no atendimento de seus pacientes.
Neste ano Marcos Faerman recebeu o prêmio Esso de ciências por Nasceu o primeiro brasileiro pelo método Leboyer!, em que ele acompanha o primeiro parto realizado segundo as ideias do médico francês Frederick Leboyer no país. Escreveu também Está aqui o dr. Leboyer, o poeta do parto, um perfil de Leboyer.